Fabiana Paiva. Bacharel em Direito. Pós-graduada em Direito Ambiental. Sócia-Proprietária do escritório
MASP - Masci, Andrade, Silveira e Paiva Advogados, com atuação destacada nas
áreas de Direito Cível, Empresarial, Direito de Família e Ambiental.
Desde o final da década de 1990, o Brasil experimenta a evolução do conceito de empreendedorismo. O avanço da tecnologia e a globalização criaram um novo cenário econômico. A inovação trouxe consigo a necessidade das empresas mudarem suas estratégias a fim de se tornarem mais competitivas, diminuírem custos e se manterem no mercado.
Desde o final da década de 1990, o Brasil experimenta a evolução do conceito de empreendedorismo. O avanço da tecnologia e a globalização criaram um novo cenário econômico. A inovação trouxe consigo a necessidade das empresas mudarem suas estratégias a fim de se tornarem mais competitivas, diminuírem custos e se manterem no mercado.
Muitas
empresas brasileiras não acompanharam a mudança de paradigma e fecharam suas
portas, ocasionando o aumento no índice de desemprego. Por outro lado, surgiram
novas oportunidades de negócios e firmou-se a tendência de empreender.
Segundo
dados da Pesquisa GEM- Global Entrepreneurship Monitor, pesquisa de âmbito
internacional, em 2012, nosso país contava com trinta e seis milhões de
empreendedores, sendo dezoito milhões empreendedores iniciais.
Entre
as preocupações do empreendedor está a de se manter no mercado. De acordo com
estudo realizado pelo SEBRAE[1]
sobre a sobrevivência das empresas, tem-se que
a taxa de mortalidade de empresas com até dois anos de constituição é de
25% (vinte e cinco por cento).
No
dizer de Dornelas[2]
"empreendedor é aquele que faz as coisas acontecerem, se antecipa aos
fatos e tem uma visão futura da organização." É nesta esteira de
pensamento que a advocacia preventiva se apresenta como fundamental à
sobrevivência dos empreendimentos.
Ainda
é comum associar o advogado à resolução de
problemas e conflitos existentes. No entanto, a assessoria jurídica é
fundamental desde a constituição da empresa. Quando o empreendedor utiliza a
advocacia preventiva, é orientado por seus advogados a fim de evitar demandas
judiciais.
A
atuação do advogado no meio empresarial envolve uma gama de questões: Indicação
sobre a estrutura jurídica adequada ao empreendimento, orientação sobre a
legislação trabalhista, acompanhamento
na celebração dos contratos, orientação nas questões tributárias e planejamento
fiscal, entre outras.
Além
de prestar assessoria preventiva a todos os temas inerentes ao empreendimento,
o advogado atua quando, eventualmente, surge o litígio. Insta ressaltar que a
orientação prévia reduz a possibilidade de ações judiciais, o que por sua vez,
representa uma economia para a empresa.
Com
o auxílio do profissional do Direito, o
empresário amplia sua capacidade de mensurar riscos e é capaz de tomar decisões
com maior segurança o que aumenta as chances do empreendimento prosperar.
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